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Arconte
Arcontes quase sempre são selecionados por seu Justicar no início de seu mandato e geralmente são dispensados quando seu Justicar é substituído. Os indivíduos podem ser escolhidos para se tornar um Arconte para uma variedade de serviços que vão desde perícia em combate, tática, investigação ou capacidades de espionagem. Os próprios arcontes são geralmente bastante habilidosos em seus próprios méritos, e como enviados da vontade de seu Justicar, carregam uma grande influência política. No entanto, os Arcontes nem sempre agem abertamente e podem simplesmente desviar recursos e informações para certos Membros dos bastidores. Na verdade, é um grande embaraço para o Príncipe de uma cidade que um Arconte seja despachado para ajudar a manter a ordem. Dada a natureza tradicionalmente indigna de confiança da sociedade vampírica, os Arcontes geralmente têm sua lealdade assegurada artificialmente pelo vínculo de sangue.
Com Porto Alegre sendo destruída pela Segunda Inquisição e pelos Sigma, além de São Paulo perder seu príncipe enquanto a família Gamatashi lutava para conquistar a cidade com suas próprias, mãos, o Arconte Eliezer Conntia deu suas caras por aqui. E o que vou lhes contar agora, é um breve relato da sua insanidade.
Eliezer Conntia
"Homem, ou louco? (risada) Ah, o Eliezer sou eu.”
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Presunçoso de minha parte falar algo assim, afinal, Eliezer faz parte do Clã Malkavian e faz jus ao nome que tem. Um com a Rede da Loucura, Eliezer é capaz de feitos que qualquer Kindred atual sente inveja de sua execução. Brincalhão, astuto e de sangue frio, Eliezer foi para Porto Alegre a fim de reconquistar em segurança a cidade, a fim de manter a máscara protegida e eliminar de vez aqueles que faziam seu trabalho de forma porca e ineficaz. Em 2019 a Camarilla de São Paulo fora limpa de nomes que a importunavam, porém, mais uma vez foi necessária a presença de um Arconte para arrumar o que os novatos estavam produzindo, até porque não haviam mais antigos para gerenciar esta distante cidade. 2021 foi a sua chegada em Porto alegre, e com ele vários feitos foram realizados.
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A morte do Príncipe Alcides Rodrigues
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Alcides Rodrigues ainda era o Príncipe, um homem poderoso e influente, que assumiu o principado após o golpe de 1964 e manteve-se no poder com incríveis ações em prol do ganho pessoal. Firmou contrato com os Sigma para poder se alimentar, vendou membros da Anarquia para limpar a cidade desta seita maldita e posteriormente vendeu sua própria Camarilla para que se mantivesse no poder. Eliezer o julgou fraco e de caráter duvidoso. Manteve a cidade limpa da Anarquia, mas a que custo? Com o Vitae derramado em rua o governo humano viu muito mais para se ganhar do que meia dúzia de Kindred que mal conseguiam uma casa para morar. Eles sabiam que existia gente, nossa gente, no poder... e só pararam quando acharam ter nos matado, uma nova londres. Elizer veio para a cidade e um de seus primeiros feitos foi o de executar Alcides Rodrigues em frente a Coterie que o mesmo havia formado para resolver os problemas e causar uma distração ao governo dos humanos. Eliezer o dementou e transformou sua mente em um breve suspiro de pensamentos, deixando seu corpo em sua sala na Casa de Cultura Mario Quintana para que fosse limpo por aqueles que a frequentavam. Eliezer se alimentou, mas nem por um instante pensou em realizar o ato nefasto da Diableri. Por alguns meses a cidade permaneceu sem príncipe, trazendo o Antigo Décio Monteiro, o mesmo Príncipe que perdeu o posto no golpe de 1964, de volta ao poder.
Tábata Kaczhvi
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A morte da Primogen Marina Brodie
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Como poderia uma Primogênita trair seu clã? Trair seus ideais, sua Camarilla? Como poderia uma Primogênita misturar-se com os humanos e deixar que seu rebanho fizesse seu trabalho? Como poderia uma Primogênita vazar a informação de sua própria incompetência e com isso colocar em risco a Máscara? Como poderia uma Primogênita deixar que suas ideias lhe subissem a cabeça a ponto de criar um exército com laço de sangue? Um exército fraco, inútil, formado de crianças neófitas que achavam estar fazendo um acordo pleno e de bons resultados? Marina Broodie, a Primogênita Ventrue, sucumbiu pelo ego que lhe era atribuído, restando a ela sofrer as consequências da ordem de Eliezer a sua capataz preferida. Em meio a uma reunião, Tábata Kaczhvi se viu encarregada da morte final de Marina Brodie, arrancando-lhe a cabeça e deixando que seus filhos e maridos nunca mais ouvissem a voz de sua mãe.
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Orfanato
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Às vezes não é apenas o ego que afeta a mente dos Kindred, mas suas esperanças e desejo por uma vida justa e de bom proveito. Este foi o erro de Zaya, um erro que custou a vida e não-vida de cinquenta ou mais indivíduos de sua casa. Esperançosa, Zaya clamava por uma vida justa onde os Kindred parariam de abraçar aqueles que ainda deveriam viver. Crianças e adolescentes, todos com menos de 18 anos, que passaram pelo o ritual do abraço por diversos clãs e tradições. Crianças que deveriam ter sido executadas, crianças que deveriam ter servido apenas de alimento para Kindred descontrolados. Crianças de clãs tradicionais, de vertentes anarquistas, Caitiff ou Sangue-Fraco, todos eles condenados a eternidade como crianças que não conseguiriam evoluir. Para controlar isto, o orfanato foi criado com a ajuda de membros que desejavam o melhor, membros que travaram conflitos duros com Primogens como Ventrue e Brujah.
Amílcar Odrísrs
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Zaya Karbal Albaf. Por anos os Kindred pouco se importavam com o Orfanato, mas quando o Arconte chegou, as coisas mudaram de uma hora para outra. Zaya denunciou a presença de membros Sangue-Fraco e isto gerou uma comoção em nosso arconte, ora, um exército particular de crianças inconsequentes. O Arconte ordenou que Amílcar Odrísrs interferisse, ajudando-o a colocá-los todos em um coma massivo para ver a reação de Zaya. Os planos se tornaram melhor do que o esperado.
Movida por um frenesi sem igual, Zaya trabalhou duro para colocar abaixo as paredes que sustentavam o orfanato. Com canos em suas mãos, arrebentou os corpos das crianças que antes vivas agora morriam no descontrole daquela que dizia ser a sua responsável. Amílcar assistiu a cena por completo até pouco antes do sol nascer, quando Zaya se viu calma e abraçou o sol em uma despedida sem igual. Daquela noite, não houve um Kindred que sobreviveu ao amanhecer.
A saída
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Com a Camarilla estruturada Eliezer Conntia deu adeus a cidade, deixando para trás problemas ainda não resolvidos, mas problemas que eram responsabilidades dos Kindred ali presente. Problemas estes que faziam parte de uma guerra entre Camarilla vs. Anarquia vs. Sabbat.