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Figuras
Tzimisce

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Os Nazi

Durante os anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, alguns membros do clã Tzimisce, encontraram refúgio no sul do Brasil. Uma fuga prevista pelas premonições, que logo seria reconhecida não como um ato de desespero, mas como um ato de sobrevivência após a Semana dos Pesadelos e a guerra da Gehenna.

Nesta época, rumores e teorias conspiratórias sobre a chegada de nazistas fugitivos ao Brasil estavam circulando. Uma forma de encobrir a estranheza que permeava o clã e que, aproveitando-se desses mitos, usaram suas habilidades para se infiltrar nas comunidades humanas e manipular eventos de maneiras sutis, permanecendo escondidos pelo medo.

Infelizmente, para o clã, a Camarilla já estava presente por aqui, atestando-os como inimigos Sabbat, de forma que nunca tiveram chance de florescer nesta cidade repleta de carne fresca. Foram escanteados, escondidos e subjugados, forçados a viverem escondidos para além da zona sul, enquanto criavam seu domínio cercados em tradições que apenas outro Tzimisce poderia compreender.

Quando sua influência não poderia mais ser questionada, a Camarilla, em 1954, acordou que não se intrometeria nos assuntos particulares deste clã impar na história. Não os veriam como inimigos, muito menos como aliados, caso deixassem a cidade de lado e cultivassem sua história em seu mísero domínio, prendendo-os em um tempo sem grandes evoluções. Afinal, nada melhor do que um vampiro que não entende de tecnologia em um mundo que clama por comunicação.

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 Weza Belmontes

Weza é uma vítima. Um humano que vivenciou as revoluções industriais e viveu para constituir família e desaparecer em 1982 ao explorar uma zona inabitada enquanto acampava com amigos. Forçado a fazer parte da vila, teve sua memória apagada e, por vezes, tinha lapsos com desenhos inspirados em prédios e carros que um dia explorara.

Um Tzimisce que conquistou o respeito de seu anjo e logo fora abraçado devido a sua utilidade. Ele seguiu os princípios ensinados e quando a vila caiu, foi tomado pelo ódio ao descobrir quem os denunciara. Ele arquitetou um plano sádico, abraçaria um jovem e o amaldiçoaria com sua dominação, fazendo-o perseguir um de cada clã

- Uma filha Ventrue:  aquela que ajudou a quebra do sigilo da vila por ser uma violação a máscara

- Um filho Gangrel: aquele que lutou contra os humanos indefesos e os sentenciou a morte.

- Uma filha de Eva: uma humana que fugiu e hoje tornou-se uma ameaça ao compartilhar com o mundo informações privilegiadas.

A Vila Oculta

Nem tudo é o que aparenta ser, e diversas coisas aparentam não ser. Os Tzimisce não são vistos na cidade há séculos, mas isso não significa que eles não estão por aqui, escondidos, cobertos por um pacto antigo que os torna imunes ao desesperos do presente. Idealizada e criada por volta de 1700 por uma Tzimisce portuguesa de nome Maria Isabel Josefa Antónia Gertrudes Avis, a vila é um combinado, uma cicatriz no tempo de um acordo em que uma jovem Camarilla foi obrigada a forjar.

Buscando fixar seu domínio e fugir das brigas que os homens de seu clã cismavam em travar, Maria Isabel fincou suas garras em terras brasileiras e fez o que seus senhores a ensinaram, domou os mais fracos para que servissem ao seu propósito. Mas não pense que Maria Isabel os escravizou, não, ela fez muito pior. Como se fosse enviada por Deus, Maria Isabel visitou um pequeno assentamento e se apresentou como o anjo salvador. Ela os libertou da mente que os aprisionava, os libertou da carne que os aprisionava e assim, deu segmento a criação de sua obra prima, criaturas tão horrendas quanto as de nossos pesadelos.

 

 

 

 

 

Maria Isabel os aprisionou para que trabalhassem para ela. Plantou árvores, ergueu prédios e fundou o que seria a sua casa para toda a eternidade. Ela era esperta, vampiros velhos lhe deviam favores e antes que a ideia da Gehenna fosse cogitada, Maria Isabel convocou seus amigos com domínio da Temporis e de uma hora para outra, a vila desapareceu permanecendo escondida dos olhos curiosos enquanto prosperava entre a floresta. Os humanos que lá estavam para sempre acharão viver em 1700. Nenhum desconfia que um mundo tecnológico existe além da floresta, nenhum desconfia, porque nenhum tem coragem. 

Por entre a mata, as criaturas de Maria Isabel fazem sua ronda e protegem que turistas entrem e moradores saem. Eles são seus filhos, e fariam tudo para sua mãe. Por vezes moradores morrem, nem todos são seus ghouls, mas ninguém nota sua ausência, pois a vila prospera com a vida eterna e sempre que um some, ele é recolocado, já que nenhum humano resiste a dominação de seus associados.

Porém, nem mesmo a vida eterna é eterna e Maria Isabel finalmente entende que o mundo evoluiu. Com a concretização da Gehenna e a diluição do Sangue, o poder dos velhos se tornou fraco. A vila foi exposta e nem mesmo a Camarilla se lembra de acordos antigos, de quanto o papel era caro e sua palavra era sua força de execução. Uma vila perdida no meio da Zona Sul. Uma vila nunca antes vista. Uma vila temática dos anos 1700. Uma vila com humanos que nunca viram tecnologia. Uma vila que não poderia ser descoberta. Nem mesmo a melhor das dominações poderia segurar os humanos que lá habitam. Nem mesmo a melhor dominação poderia impedir que curiosos entrassem e se deparassem com os milagres de Maria Isabel. Nem mesmo a melhor das equipes táticas poderia impedir que as criaturas de Maria Isabel executassem aqueles que transpassassem a floresta.

Maria Isabel poderia continuar o seu reinado, mas ninguém sabe onde ela está.

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Jururupari


Em tempos antigos, os Tzimisce exerciam seu domínio sobre Jururupari, um demônio enraizado nas entranhas da terra, um servo aos propósitos do clã, uma besta que perdeu sua liberdade e agora era feita de bicho de estimação.

Jururupari era uma presença sinistra, uma entidade que pairava entre as sombras, seu nome sussurrado em temor pelos mortais que ousavam pronunciá-lo. Nos rituais do Boi, ele era convocado para garantir que aqueles que se aventuravam além das barreiras da mente enfrentassem as provações impostas pelos Tzimisce. Sua presença era um lembrete constante da escuridão que envolvia a vila construída para protegê-los.

Porém, conforme os anos se passaram e a influência dos Tzimisce enfraqueceu, Jururupari encontrou-se preso em um limbo sombrio na Zona Sul de Porto Alegre. Esquecido pelos vampiros que outrora o controlaram, ele permaneceu constante em sua prisão, esperando ser libertado e carregado por humanos para além de sua dimensão. Na quietude das noites, ele ainda sussurrava às sombras, ecoando pelo cantar dos pássaros ao seu redor. Dizem que ainda é possível ver seu ritual, um boi com as costelas abertas como asas em meio a um lodo de sangue. Talvez sua prisão seja a própria cabeça do boi e talvez apenas um humano com fé verdadeira pudesse controlá-lo. Entretanto, ele permanece, para sempre, solitário.

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